Meu diário de bordo

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Sem limites

 O infinito abre os braços e me chama

Para o abraço da liberdade.

Ou seria o abraço da eternidade?

Lambo o chão que se gasta sob meus pés

Com os olhos injetados de alegria

Eis o sem fim aos meus pés!

 

Não deixo saudades à mostra.

Não freio os instintos,

Deixo que escorreguem rumo ao nada.

Abraço a imensidão solta do mundo

Nesse pedaço de chão.

 

Beijo o asfalto quente,

Sinto o gosto doce da solidão

No frio aceno do vento.

Nada me falta e

Nada me resta,

Só o infinito é o limite da liberdade!

 


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