Meu diário de bordo

domingo, 9 de novembro de 2008

Cotidiano






O fio supunha viver na retina
flertando com as cores
tracejando imagens íntimas,
só não sabia estar pintando ilusões.

bailava entre as luzes
o seu dourado tom
soprado pelo aceno do vento
entre uma jura e um poema.

ficou suspenso por lá
imortalizado na cena romântica,
calado, pairando sensações
nada mais sensato
que ser eternamente sentido.