O fio supunha viver na retina
flertando com as cores
tracejando imagens íntimas,
só não sabia estar pintando ilusões.
bailava entre as luzes
o seu dourado tom
soprado pelo aceno do vento
entre uma jura e um poema.
ficou suspenso por lá
imortalizado na cena romântica,
calado, pairando sensações
nada mais sensato
que ser eternamente sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário