dos seus beijos vou sentir
uma bruta saudade
dos seus braços vou ficar orfã
e do seu corpo tão ousado
vou ter delírios quando desejar
iguaria como seus beijos
não há em confeitarias
nem similar para meu paladar
a prisão dos seus abraços
tem requintes de tortura e prazer
e não há outra que eu queira provar
quanto a procela do seu cavalgar
não vou apagar as marcas
que cicatrizam no meu corpo
para sempre me lembrar com apetite
da fome que elas saciaram
as lembranças contarão os segredos
que um dia eu tive medo
elas encherão de alegrias
os dias e noites em que a solidão
vier morar no meu peito
Um comentário:
Excelente !
Angélica seu poema trabalha
com notável delicadeza
o infinito sensual de cada ser
quase invariavelmente
aprisionado ...
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