Foi-se o tempo pacato da candura,
a hora do recato e inocente compostura.
Ficou um talho aberto pela castração,
cerzido de retalho, atropelo e frustração.
Salve a meretriz que vai a luta;
essa infeliz que tem fama sem ser puta!
Riam sim dessa fulana, criatura hilária
de quem não se sabe a cama, mas a tem por otária.
Viva a doce prostituta que nesse teatro vil
só conhece a labuta, e o gesto servil.
Espuma na língua infame o fel da acusação,
vociferado desde o prenome, sem consternação.
Bravos! Morre a míngua e não sem suspiros
o sorriso com íngua, que viveu entre vampiros!
2 comentários:
adorei isso...
beijos
Oi Angélica minha amiga, tudo bem?
Foi mt bom tb encontra-la novamente nesse mundão virtual!Obrigada por su visita e comentário menina, adorei!
Bjão pra vc!
Gena
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