O corpo se embate com a alma
entre a fúria do querer
e a integridade do já muito saber
Nas rajadas da impulsividade
quase desumana, morre à míngua
o entusiasmo, à prova da língua
Entre o pecado e a razão
o desespero e a força bruta;
sibila o músculo desequilibrado: coração
Assim entre a penumbra das sensações,
de visão turva e paladar atropelado
engulo num trago seco outra maldição
Nenhum comentário:
Postar um comentário