Onde será o sétimo céu dos sentidos, onde jamais a noite se faz densa, e os dias são simplesmente azuis.
Quero me perder onde o dia começa, banhando-me no doce das palavras que brotam das cachoeiras, nas curvas dos rios sem fim. Lá onde a vida é uma eterna magia terei jardins suspensos e flocos de algodão para recostar.
Busco a eternidade das palavras num mundo em que não habito, nos céus de outra era, onde até o efêmero se perpetue pela beleza, como um relâmpago estampado em aquarelas brilhantes.
Adormeço na esperança de encontrar um mundo feito céus estrelados, sol e lua caprichosamente pintados, onde a vida nunca envelhece.
Onde encontrar o céu das tantas palavras que me fogem dos dedos? Onde encontrar a poção mágica das palavras pela bebê-las e brindar com poesias e prosas tantos sentimentos?
Acalento no peito o desejo do "eterno enquanto dure" nem que seja por uma noite e nada mais...
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