Meu diário de bordo

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Serenata em versos




Que eu sinta na pele cada melodia,
Vinda da flauta doce do seu desejo.
Que não morra nos poros o ensejo
De fazer-lhe versos vestidos de poesia.

Sonetos decassilábicos, tântricos
Que nasçam de palavras sonoras,
Como nos sonhos das nossas auroras;
Poemas para poetas e românticos.

Poemas sussurrados como carícias,
Paixão explodindo em doces afetos,
Cantarolado em múltiplos dialetos.

Que meus poemas sejam declarações;
Encharcados como eu de emoções,
Para cada estrela solitária na terra.

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