Desgoverno
Angélica T. Almstadter
22-06-05
Feitiço desgovernado e sem calma
Atravessa o fogo dos milênios
Rege o corpo, impacienta a alma;
Ardil engastado de silêncios.
Aprisiona n'alma a carne malsã;
Fere os estatutos da harmonia,
Sentencia como criatura pagã
A viver em eterna rebeldia.
Apócrifos ou meros apêndices?
Reticente; eis o alvo hodierno,
Apascentado por crenças e crendices.
Arderá em seu próprio inferno;
Alma vã em corpo de tolices
Num pacto de amor pós-moderno
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