sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Aventureiras
Passeia por cá sua alma arisca,
Tudo cheira, rodeia e cisca.
Por onde se arrisca essa alma aventureira?
Que me surpreende sem pistas,
Percorre-me em cada palmo,
Reconhece de pronto o alvo!
Entra por cá, sua alma fugidia,
Quando tudo em volta silencia,
Se abeira da minha, que espreita sorrateira;
Vem bailando sua alma trigueira,
Encontrar-se com a minha namoradeira.
Soltas nesse mundo sem fundo,
Nossas almas sem eira nem beira,
Se arriscam forasteiras,
Num gozo profundo.
Até que se esgote a vontade que nos esgueira;
Seremos laços sem fronteiras
Um comentário:
Angélica! como lhe procurei! como precisei de você! saudades, guria!
Catherine Roos.
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