Meu diário de bordo

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um brinde a teimosia

Só aos trancos e barrancos
Desato os nós travados na garganta;
Conto até dez mais uma vez,
Te desbanco e me acabo;
Porque atacada nos flancos,
Refreio o que não adianta.
Sobe, desce e escapa sem timidez;
...a fala impensada. Desanco e desabo

Pranto confuso, cara inchada,
Peito apertado e cara amarrada.
Conto as horas e desisto;
Pagamos com teimosia,
A tua e a minha mancada.
Dou a mão, mas não insisto,
 Queremos trégua. Será?
Do silêncio, não desistimos;
Brindemos pois, com ironia
O que a outra face nunca verá;
O choro enquanto sorrimos.

Nenhum comentário: