No quadro, um aviso poético
Grafado com letras manuscritas
Quadras exatas em tons melódicos
Dão colorido especial em meio aos itálicos recados.
Uma tarja preta diagonal explica;
Jaz nas linhas desse poema eclético
Intenções lúdicas, impressões escritas.
Enfeita o quadro de avisos lógicos
Um poema prosa de sentidos variados,
Nascido de um sonho anárquico,
Quase que uma liturgia complexa
Emblemada de forma convexa.
Radiante lá está o feito simbólico,
Sussurrado em tom melancólico
Palavras catadas ao vento
Atadas em algum breve momento,
Recolhidas por olhares atentos;
Dormirão em um coração discreto.
Passará como tudo passou um dia
O verso, o poema e a prosa analítica;
Atrás da tarja preta, uma saudade.
Desfilará uma ou outra alegria
Uma ou outra reflexão cítrica;
Só nunca passará de verdade
A veia e a extrema força rasgada
Na emoção da palavra ali grafada.
Um comentário:
Com muita honra deixo o primeiro comentário a esse magnífico poema, que exalta a produção e a sensibilidade de quem produz. Bjs sulinos !
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