Morre em cada frase mal construída
A heterogenia poética da verve solitária,
Que dela se veste como única saída
A morrer de uma possessão imaginária.
Nos espasmos suspiram versos tortos
Onde balbuciam sem estética, sem gramática
Eternizados nas linhas de poemas amorfos,
As palavras de urgência assintomática.
Coisa pouca esparramada no grande vazio,
Adornos usuais desfilando sem memória,
Temores e grandes amores marcados a frio.
Emoções sedentas por uma linha divisória,
Que vire a página sem pedir resgate
Registradas qual óbito na minha história.
A heterogenia poética da verve solitária,
Que dela se veste como única saída
A morrer de uma possessão imaginária.
Nos espasmos suspiram versos tortos
Onde balbuciam sem estética, sem gramática
Eternizados nas linhas de poemas amorfos,
As palavras de urgência assintomática.
Coisa pouca esparramada no grande vazio,
Adornos usuais desfilando sem memória,
Temores e grandes amores marcados a frio.
Emoções sedentas por uma linha divisória,
Que vire a página sem pedir resgate
Registradas qual óbito na minha história.
3 comentários:
é, maninha, soneto é pra quem sabe
e você se deu bem.
muito bem construído.
tcheros
ah, obrigado pela visita ao bloguinho...
Angélica!
Admiro demais os poetas e os poemas lúcidos como este. Que torto, que amorfo, que nada! Pra mim, ele é pleno. Lindo, lindo, lindo...
beijos
Angélica, seu soneto aponta que você cria e cria, formatos e formatos, temas e temas..... a poesia como expressão do que não se sai de dentro.
Beijos.
PS: visite meu blog Braços Abertos para receber o selo que lhe ofereço?!
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