Renasci da semente morta
Com riso pálido e muito viço
Nasci de uma teimosia torta
Me deram então um choro postiço
Um frio relaxante escorrendo lento
Eu que arranhei o ventre liso
Embrulhado em cores sépias
Eu, vício de amor barulhento
Fiz da vida meu improviso!
Um comentário:
Angélica
Sempre bom renascer, embora tão difícil. Tão mais cômodo viver feito semente, debaixo da terra, mas temos sede de sol...
Lembrei agora de Lupicinio Rodrigues: "Saibam que deixam o céu por ser escuro. E vão ao inferno, a procura de luz" :))
Bom fim de semana. Beijo.
Postar um comentário