Os lábios prenhes
gemem canções silenciosas
que pedem genuflexão e
pranto sentido.
São essas as orações
lastimosas
o ardente desejo do
renovo da vida.
A terra murmura sons
que só os poetas ouvem,
Chora sua alegria pelos
campos e cidades;
fazendo brotar vida
verde diariamente.
É dos calos das mãos
generosas,
O carinho sincero de
quem semeia.
Nos dedos sinceros a
prece;
que norteia o sentido
de cada frase.
Um acaricia aquela que
o alimenta,
Outro bebe das letras
que saciam a sede.
O mundo carece de amor
ardente,
Que junto a ação
correspondente;
Promove a vida em todo
seu esplendor.
A violência mata a
terra fértil,
A palavra insana
promove a violência
No terreno humano
visceral
E na terra que deixa de
produzir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário