quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Não mesmo!
A necessidade me trouxe a superfície
O desgaste me leva ao fundo
As palavras me mordem ao acaso
Beliscam a língua que desgoverna
E antes prefiro criar caso
A pertencer a servidão moderna
A ser um cordeiro enfileirado
Prefiro uma forca no pescoço
A ter o grito amordaçado
Pago para ser o caso
Tenho opinião e me permito
Emití-la sem reservas
Não sigo gabarito
Nunca me inclua em badernas
O respeito é meu mito
E sei do alcance das minhas pernas.
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