virtude
me encara sem medo
minha porção santa dorme
quebra a tirania dessa escassez
que requebro pendores
onde jamais ousaria
a vida dança atônita
espalhando encantos nobres
e a mais pobre das mortais
digere sem agonia
o doce mel da euforia
sob o manto da virtude
mora o pecado
o desejo da inquietude
abaixo o espanto
a morte da concupiscência
viva a displicência
que pune por desuso
a indecência
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