Pés alados fora do compasso
Na dança das horas mortas
Se verga no atraso do meu passo
Passeia nas linhas tortas
Rodopio na valsa com graça
Tropeço, engasgo no seu abraço
Você ri, não importa o que eu faça
E eu valso pelo seu braço
Pés alados para o infinito
No aconchego dessa dança
Seu amor tão aflito
Me envolve e descansa
3 comentários:
Belíssima poesia. Como sempre acontece quando crias.
Belíssima poesia. Como tudo o que crias. Parabéns!
Obrigada pela visita e comentário, bom saber que ainda gosta das minhas letrinhas.
bju
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