abraço calculado
abraça minhas arestas
o medo calculado
tateia meus cantos escuros
um forte desejo de romper véus
cá onde os estilhaços brilham aos cacos,
atraio chuvas, pingando nos espelhos
atravesso adagas na voz
rasgo elos, ato nós
tenho joelhos ralados pela fé
as mãos estendidas em conchas
para colher chuvas
mas esqueço abraços no sereno
onde ainda é permitido sonhar
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