Por que insistem em me acordar os sonhos?
Por que ainda me inquietam tanto?
Se deveriam me embalar risonhos;
Recostarem o corpo n'alma sem pranto!
Ah! Meus sonhos livres sem fronteiras!
Sacodem e me atordoam o espírito,
Reviram as ilusões costumeiras,
Desassossegam o corpo contrito.
Presos a um silêncio onírico,
Apascentariam a alma romântica;
Não fosse a razão avessa ao lírico.
Sonhos haverão dentro da quântica,
Onde a razão sempre vence o empírico?
Sonho e romantismo dirá a semântica!
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