Não Bilac, não ouço tuas estrelas,
não que com elas não converse.
Há muito tento ouví-las, entendê-las;
acho que minha prosa de nada serve.
Amar talvez não tenha aprendido;
não de fato, para ouvir estrelas,
diria que por certo tenho esquecido
de acarinhar a alma para merecê-las.
Ora direis ouvir estrelas! Invejo-te!
Tão distantes dos meus olhares;
não ouço ruído sequer! Rogo-te!
Dá-me um tanto de teus sentires
para que um dia; eu as ouça. Peço-te!
Caso contrário meu chorar hás de ouvir!
(fruto da Semana de Olavo Bilac no Ateneu)
Um comentário:
Excelente teu post , Angélica, com todo teu talento e inteligência. Bjs sulinos !
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