Foto tirada pela minha filha Ju na Pinacoteca de São Paulo em 2009
Desejo-te como o ar que respiro
no anseio de viver cada segundo,
como esse arrepio que me sobe
gelado, e se espalha na pele excitada.
Desejo-te como o conforto do abraço
que enlaça e aquece o corpo trêmulo,
como uma noite estrelada que se derrama
na cama solitária a sondar segredos.
Desejo-te agora a cobrir-me de beijos,
que só cabem na magia da tua boca,
beijos que sufocam e reanimam,
que lambem o gosto do amor e saciam.
Ah! Como eu desejo-te irreverente
sem compostura, valente...indescente;
rasgando as regras, afrontando a censura
para unicamente viver essa loucura.
Um comentário:
Belo poema, Kika. Paabéns!
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