Meu diário de bordo

sexta-feira, 29 de abril de 2011

As estrelas de Bilac

Angélica T. Almstadter

Ando tonta por não percebê-las,
Brilham atônitas no infinito;
Serão tuas ou minhas estrelas?
Muita vez, ao vê-las, solto um grito!

Seu brilho a ele deram sem pejo,
A nós sobrou somente o que fica;
Reflexo a azular o feio brejo,
Bilac com a magnífica!

Tu merece por certo a glória;
Tu louvaste primeiro afinal
O esplendor da merencória,

Do que a nós parece irreal,
Deus consagre a memória
De Bilac; poeta imortal!


(mais um fruto da semana Olavo Bilac do Ateneu)

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