Meu diário de bordo

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O vôo da palavra


Não há vôos ensaiados
As asas conduzem ao desconhecido
Como se vez primeira fossem
Todos os rasantes

Não há falas ensaiadas, só
Pensadas e repensadas
Elas se espalham renitentes
As mais impensadas
Florescem sem preconceito
Até que cheirem mal

Entre um vôo e uma fala
Fico com a palavra
Descrita em muitas nuances
Porque dentro dela o vôo
Sempre recomeça a cada leitura.

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