Meu diário de bordo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ah, poesia!!

A poesia me ama incondicionalmente
Comigo se deita; me faz ninar
Mima meus sonhos tolos
Clareia o despertar do meu dia
Ela e só ela conhece meus anseios
Meu coração de atropelos
Apara cada uma das minhas lágrimas frias
Descortina sorrisos nunca antes despertados
Esse frisson inexplicável
Que tece dias de agonia
É o mesmo que cerze os retalhos da minha vida
A poesia é o ventre que acolhe meu corpo estilhaçado
Nos longos dias de algesia
Embala meus sonhos amordaçados
E é sim o mesmo anjo que move meus passos desajeitados

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