Meu diário de bordo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Réquiem



Minha alma se foi 
A beber de sua fonte viva 
Não mais retornou 
Meu corpo murchou 
Secaram-me os ossos 
Rios me brotam na face 


Que badalem os sinos 
O aroma das velas 
Me invadam as narinas 
O torpor da noite 
Não mais termine 


Quem me tocará 
Um réquiem 
No anoitecer da vida?

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