Meu diário de bordo

sábado, 30 de julho de 2011

OLHARES DE SERPENTE


Dentro dos teus olhos atrevidos;
Moram meus sonhos aquecidos.
Na boca ansiosa de teus beijos;
Moram meus infinitos desejos.

Não me provoque a libido;
Perco o senso e o sentido,
Vou muito além do infinito
E me provarás em cada grito...

Mas se apostas na eternidade,
Nas esperanças sem saudade;
Dentro dos meus braços amantes
Nada, nunca, será com antes.

Teus olhos cruelmente indecentes;
Se fartarão nos verdes atraentes
Do meus, docemente bandidos;
Donde nunca mais serão banidos...

E no abraço das horas vertentes,
Onde nos enlaçamos qual serpentes;
Fundimos nossa essência audaz
Afogando a nossa sede voraz

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