Meu diário de bordo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sonhos estridentes


Por que insistem em me acordar os sonhos?
Por que ainda me inquietam tanto?
Se deveriam me embalar risonhos;
Recostarem o corpo n'alma sem pranto!
 
Ah! Meus sonhos livres sem fronteiras!
Sacodem e  me atordoam o espírito,
Reviram as ilusões costumeiras,
Desassossegam o corpo contrito.
 
Presos a um  silêncio onírico,
Apascentariam a alma romântica;
Não fosse a razão avessa ao lírico.
 
Sonhos haverão dentro da quântica,
Onde a razão sempre vence o empírico?
Sonho e romantismo dirá a semântica!

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