Meu diário de bordo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O que eu quero

Eu quero um amor que entre pela porta da frente
De mãos vazias e a cabeça cheia de loucuras;
Maduro nas decisões e menino o suficiente,
Pra brincar com poças d´água e chutar latas.

Um homem atrevido e livre de preconceitos
Que saiba olhar ao redor de mim, sorrir do meu sorriso
Rir para o meu riso
Que saiba chorar, e me deixe chorar sem censura.

Um homem que não me crive de perguntas
Que compreenda os meus silêncios,
E que tenha consigo seus segredos pra respeitar os meus
Que saiba calar e falar na hora certa.

Um homem que saiba ser amigo,
Que saiba sair e voltar assim que a saudade bater.
Que não se guie pelos ponteiros,
Que conheça o caminho dos meus braços
Neles se aninhe, mas nunca os algeme,
Ou censure minhas escolhas.

Eu quero um homem nada apressado,
Que saiba o que quer, e aceite meu querer.
Que seja terno e selvagem no lugar e hora certa,
Que fale o que pensa, mas pense no que fala
Que goste de ler e adube a inteligência.

Eu quero um homem maduro e menino
Que nunca me deixe constrangida,
Que não seja meu credor diário
Que tenha a alma livre por excelência,
E goste da minha essência.

Um homem que seja meu como dele serei;
Sem algemas, sem alianças e sem contratos,
Ambos do mundo,
A despeito de toda incredulidade.

Um comentário:

IVANCEZAR disse...

Esse desejo, muito provavelmente,
por inteiro
habitaria a ilha do Rei Utopus
Mas, na mesma intensidade das possibilidades
pode parcialmente ser atendido
ou não ..