Meu diário de bordo

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Palavras molhadas


Eu chorei tantas palavras doloridas
que você não leu,
Chorei em tantos papéis
palavras, que por fim rasguei.
E chorei um choro sentido
em telas que com raiva apaguei.
 
Nunca você viu uma lágrima
nos meus olhos risonhos,
elas só molharam os papéis e telas
que você nunca leu...
 

4 comentários:

Beatriz disse...

que pena, kika!
às vezes é bom mostrar o choro. engolir sempre pode inundar vc por dentro.
sei que é pomea, licença poética...but, chorar não é sinal de fraqueza, mulher!

Cristiano Melo disse...

Ai que doloroso Angélica,
O poema ficou bonito, mas concordo com a CD, não há represa que suporte uma inundação de lágrimas. Gosto de poemas densos e fortes como os seus.
Beijos

Angélica Teresa Almstadter disse...

brigaduuuuuuu meus amores

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Adorei este aqui

Ghoramos, jogamos do alto dos edifícios
o que quería,os que o outro olhasse
com amor o que a gente fez por amor
nossas expressões que envelhecem e rasgamos
pois ainda pulsam vivas nos papéis e em nós
e cadê ele? Um relampago que passou e nada mais
não deu tempo para aprender a amar com e como agente...


Lindo