Meu diário de bordo

sábado, 6 de junho de 2009

E quando...


E quando, as luzes se apagam;
Eu, estrela solitária, ainda sorrio alheia,
Tenho brisas que me afagam...
Te vais, com as folhas varridas,
Eu, fico com a vida, que em mim incendeia,
Nessas noites doloridas...
E quando, escondemos nossos cacos;
Eu, sangro pela vida que em mim se desnorteia,
Sepultando sonhos intactos...

Um comentário:

Cristiano Melo disse...

Sangrar pela vida que em mim desnorteia... às vezes acho que nós dois somos a mesma alma....rs
Sua escrita escorre densidades profundas do ser. Gosto muito disso, e utilizas frases fortes que tiram o fôlego... Leitura obrigatória pra mim.
Beijos